O MAU USO DA PREGAÇÃO EXPOSITIVA

Um artista não pinta uma tela apenas com cérebro e pincel. Michelângelo não disse ao seu Moisés de pedra: “parla” com a voz sem garganta dos aplicativos. Não é sobre arte, é sobre “Pregação Expositiva” que estou falando quando usada apenas como um método, como uma estrutura para fazer escorrer rios de petulância acadêmica.

Gente, pregação não é mera atividade cerebral não! A finalidade do sermão é colocar os homens diante de Deus! A “Pregação Expositiva” pode está servindo de método para garantir emprego de “pregador-enciclopédia”. Isso é uma possibilidade trágica! Igrejas locais agonizam sob o manto de habilidosos fabricantes de sermões bem estruturados! As modernas ferramentas de pesquisa permitem que qualquer menino de cavanhaque produza peças homiléticas e as chame de pregação. Pregação não é exibição retórica. Pregação é “teologia em chamas”.

“Pregação não é exibição retórica. Pregação é “teologia em chamas”

Cleyton Gadelha é pastor titular da Igreja Batista de Parquelândia e diretor executivo da Escola Teológica Charles Spurgeon (Fortaleza/CE). É bacharel em teologia pelo Seminário Teológico Batista Bíblico do Nordeste.

FONTE: https://coalizaopeloevangelho.org/article/o-mau-uso-da-pregacao-expositiva/

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