Tendo para mim que os sofrimentos da vida presente não tem comparação alguma com a glória futura que se manifestará em nós.
Romanos 8.18

Costumamos fazer comparações com muita facilidade. Comparamos os sofrimentos, as dores, os prazeres, sucessos, glórias e triunfos. Estas comparações não tem sentido, pois se assim fosse, o prazer, a satisfação, o desejo, a excitação dos sentidos sempre ganhariam do sofrimento e a dor. E percebemos que nem sempre é assim na caminhada da vida.

O sofrimento na dimensão cristã nunca é uma forma de tristeza, nem a dor é uma forma de derrota. O sofrimento humano visto na perspectiva do olhar cristão, sempre vem revestido de propósito e consequentemente a alegria da fonte celestial. Uma alegria interior que brota da experiência profunda, da vivência, da relação e comunhão com o Senhor. O sofrimento é uma experiência da qual não podemos fugir, uma hora ou outra, somos alcançados. Podemos transformar num modo de vida a atitude de encarar o sofrimento como parte da nossa existência na terra dos viventes.  Todos aqueles que desejam viver de forma piedosa, para agradar a Deus e amar ao seu Criador, precisam entender que o sofrimento o acompanhará nesse grande propósito e jornada de vida. Quando entendemos essa verdade profunda, somos edificados e crescemos em maturidade espiritual diante de Deus. No entanto, precisamos compreender que isso só é possível mediante um relacionamento profundo e íntimo com o Senhor Jesus e a direção do Espírito Santo.

Quando seguimos a Jesus Cristo não somo tomados pelo medo, desespero e nem somos esmagados pelos sofrimentos do presente século, pois temos a esperança bendita proporcionada por Deus mediante a morte e ressurreição de Jesus Cristo. A glória final que os cristãos receberão é tão estupenda que os sofrimentos deste presente tempo são insignificantes em comparação a tudo que Deus tem reservado para os salvos.