A MISÉRIA HUMANA E A GRAÇA DIVINA

Porque, ainda que eu fosse justo, não lhe responderia; antes ao meu Juiz pediria misericórdia.
Jó 9.15

Nesta passagem das Escrituras Sagradas, Jó reconhece a sua miserabilidade e sente o seu peso. Percebe que todo e qualquer argumento que ele queira levantar em seu próprio favor diante de Deus, será inútil quando comparado à santidade e majestade do Senhor. Tendo ele consciência, não é inocente diante de Deus, e assim não pode contestar o seu sofrimento pelo qual está passando.

Ele poderia levantar muitos questionamentos, tais como: Por que ter que enfrentar tamanho sofrimento? Que é o homem para cobrar de Deus explicações sobre seus planos, muitas vezes insondáveis ou para indagar acerca das adversidades que enfrenta?

Na narrativa da vida de Jó, podemos perceber nitidamente a finitude e a insignificância humana, que quando percebidas do ponto de vista bíblico, faz-nos entender que a vida sem Deus é condenada a não ter sentido, a tornar-se inútil diante dos sofrimentos e ser completamente amarga por causa das frustrações. No entanto, somente olhando para o Senhor e clamando pela sua misericórdia é que o homem encontra-se novamente com a sua dignidade, encontra sentido para o sofrimento, somente com essa atitude ele consegue trilhar o caminho para entender e experimentar verdadeiramente da grandeza de Deus. Jó entendeu essa verdade e a colocou em prática na sua vida.

Por isso, podemos entender que a miséria provocada pela queda do homem no Jardim do Éden, faz parte do plano redentor do Senhor, pois, quando compreendida a sua existência e as suas consequências, o homem ver-se perdido e o Espírito Santo o convence do seu pecado, fazendo-o voltar-se para Deus, e mesmo que esteja no mais profundo abismo, ele clamará pela misericórdia do Senhor e achará graça diante dEle.

Portanto, entendemos o pensamento de Jó acerca da sua própria miserabilidade, quando no texto ele afirma que, mesmo que fosse justo, a sua justiça era miserável demais para se contrapor aquilo que Deus estava executando na sua vida, e que ele precisava incessantemente da misericórdia e graça do Senhor.

Por fim, a graça de Deus é o meio imprescindível para a salvação eterna do homem perdido. O ser humano nada pode fazer que possa substituí-la no processo da salvação e regeneração humana. A graça redentora é suficiente para salvar e resgatar o pecador da perdição eterna.

A bênção do Senhor seja convosco; nós vos abençoamos em o nome do Senhor!

Tenha um bom final de semana e até a próxima segunda-feira.

Silvany Luiz, Pr.

Sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

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3 respostas para “”

  1. Parabéns meu amigo, linda exposição do texto, e mais linda aínda é a mensagem que na graça de Deus encontramos sentindo para a vida.
    Obs. Rapaz você até parece presbiteriano

  2. Realmente jamais seremos merecedores das graças de Deus derramada sobre nós…
    Diante desse fato so tenho a agradece a Deus por tudo.

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