A CRUZ ERA MINHA

Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
1 Coríntios 1.18

A condenação à morte de cruz no tempo em que Jesus foi crucificado, era uma das piores formas de morrer, tanto pela questão das dores, quanto pela exposição do condenado. Somente criminosos acusados de crimes hediondos eram punidos com essa pena capital.

A cultura daquela época não via com bons olhos o comportamento humano baseado na humildade, entendendo isso como fraqueza e inaptidão para viver, assim era a cultura grega.

Por esta razão, as penas capitais não geravam comoção ou impacto nas pessoas, não sendo diferente no caso de Jesus. Por isso, aceitar uma mensagem de um Salvador que morreu crucificado era praticamente inaceitável, era loucura ou algo considerado como fanatismo. Assim, era o pensamento daquela época.

O Apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios mostra que o ensino da cruz é considerado loucura para aqueles que não se aprofundam numa reflexão sobre ela, para quem não busca uma razão mais profunda acerca do sacrifício de Jesus Cristo. Este era o pensamento das pessoas escravizadas pela cultura humanizada da época, daqueles que eram dominados pela cosmovisão daquela sociedade. Paulo, finaliza afirmando que, embora esse ensino seja considerado loucura para os que se perdem, ele é poder de Deus para aqueles que recebem a sua graça, amor e misericórdia, rompendo a barreira do pensamento humanista.

Enfim, a morte de Jesus Cristo não foi para ele provar que era um herói, não foi simplesmente para mudar o pensamento daquela época. A morte do nosso Salvador na cruz foi para que fôssemos perdoados dos nossos pecados e salvos da condenação eterna que atinge a todos que estão debaixo do poder do pecado, e que só podem ser libertos desse poder, crendo verdadeiramente na morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Na verdade, a cruz não era de Cristo. A CRUZ ERA MINHA!

Tenha uma ótima semana! Continuaremos com os nossos devocionais até sexta feira.  

A bênção do Senhor seja convosco; nós vos abençoamos em o nome do Senhor!

Silvany Luiz, Pr.

Segunda-feira, 31 de agosto de 2020

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