PÁSCOA: O ECO DA REDENÇÃO
“Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador.” Tito 3:5-6
Na eternidade, o Pai traçou um plano: redimir o homem caído, restaurar o que o pecado destruiu. Era um projeto divino, esboçado com amor, desenhado com graça. O Filho, obediente, assumiu a missão e, no Calvário, escreveu com sangue a história mais linda da humanidade. Ali, na cruz, justiça e misericórdia se beijaram.
Mas não termina no Gólgota. O túmulo vazio é o selo da vitória. A ressurreição é o cântico final da redenção, o amanhecer após a noite escura. É o que distingue o cristianismo: um Salvador vivo! Não seguimos um mártir, mas um Rei ressuscitado.
E o Espírito Santo — doce Consolador — aplica essa obra em nós. Ele convence, regenera, sela, habita. Faz da redenção um milagre pessoal e presente.
A Páscoa é, portanto, mais que um evento: é o memorial do amor trinitário, o anúncio da vida que vence a morte, o convite eterno à reconciliação com Deus.
Celebremos, pois, não apenas o cordeiro que morreu, mas o Cristo que vive — e reina!
Silvany Luiz