O REFÚGIO DA ALMA NAS MÃOS DO ETERNO
“Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã.”
Mateus 6.34
O coração humano é jardim onde germinam inquietações, sementes de incerteza espalhadas pelos ventos da vida. No campo vasto da existência, a alma se curva ao peso do porvir, como folha trêmula diante da iminência da tempestade.
Mas eis que a voz do Mestre ressoa como brisa serena: “Não vos inquieteis.” — um cântico divino que embala os lírios, veste os campos, sacia os pássaros, e lança ao oceano do esquecimento as ansiedades do homem.
Ó alma minha, por que temes o véu da aurora ainda não rasgado? O amanhã, desconhecido para os mortais, já repousa nas mãos Daquele que teceu os dias, e nas linhas invisíveis do tempo escreve a fidelidade eterna.
O mesmo Deus que sustenta os astros em seus cursos, que ordena aos rios seu leito e às estações sua dança, não se esqueceria de ti, filho do pó e do sopro divino.
Entrega, pois, teu fardo aquEle que carrega os mundos, e como a criança que dorme nos braços do pai, recolhe tua alma no regaço do Altíssimo. O amanhã não é um enigma para o Eterno, e no esconderijo de Suas promessas, há descanso sem fim.
Silvany Luiz
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