O ABRAÇO DA GRAÇA: QUANDO DEUS É POR NÓS

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação”
Tiago 1.17

Em meio ao turbilhão de vozes que ecoam nossas falhas, há um refúgio sagrado: as Escrituras, onde cada promessa é um fio de esperança entrelaçado no tecido da eternidade. Enquanto o mundo pesa culpas, mede méritos e esquadrinha fraquezas, Deus, no silêncio da graça, escreve amor com letras invisíveis. Ele não apenas está por nós, como proclama Romanos 8, mas nos presenteia com dádivas que desafiam a lógica humana.

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação” (Tiago 1:17).

Eis a verdade que desarma nossos temores: Ele não oscila como sombras fugidias que dançam ao sabor do vento. Seu amor não conhece crepúsculo, nem as tempestades do mundo podem ocultar Seu rosto. Enquanto nossos passos vacilam entre a dúvida e o medo, Ele permanece firme, sol inabalável que derrama luz sobre nossas noites mais densas.

Ah, graça! — essa palavra que rompe as correntes do merecimento. Não importa quantas vezes tropeçamos, quantas lágrimas manchem o caminho: Deus é por nós. Sussurre essa verdade como uma oração: Deus é por mim. Que essas sílabas dissipem as sombras da acusação e tragam o alívio da redenção.

Ao amanhecer, quando o peso dos desafios bater à porta, lembre-se: Deus não é volúvel como os deuses forjados pela imaginação humana. Seu amor não se retrai diante dos nossos erros, nem Seus dons são barganha. Ele não nos ama porque somos dignos, mas apesar de não sermos. Sua graça não é troféu para os bem-sucedidos, mas o abraço que acolhe os quebrantados.

E quando os pequenos tropeçarem, ensine-lhes a coreografia da misericórdia: “Filhos, Deus é por vocês. Ele os ama, sempre.” Não há erro tão grande que possa separar-nos dEle, pois Seu amor é rio que não seca, estrada que não termina, sol que nunca se apaga.

Então, respire fundo. Permita que Tiago 1:17 ilumine seus dias como um farol inabalável: o Pai das luzes não pisca, não vacila, não se cansa. Em Suas mãos, até as cicatrizes se tornam histórias de resgate. Ele é por você. Hoje, amanhã, para sempre. E nessa certeza, encontramos forças para caminhar mais uma vez.

Silvany Luiz

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